terça-feira, 25 de junho de 2013

Comissão Europeia apela à proibição, em toda a UE, da droga sintética «5-IT»
Antes do Dia Internacional de Luta contra o Consumo e o Tráfico Ilícito de Drogas, a Comissão Europeia propôs hoje a proibição, em toda a UE, da «5-IT», uma substância sintética com efeitos estimulantes e alucinogénios. A Comissão instou os Estados-Membros da UE a impedirem a livre propagação desta droga na Europa, submetendo-a a medidas de controlo.
A 5-(2-aminopropil)indol (também conhecida por 5-IT) já se encontra sujeita a medidas de controlo em pelo menos sete países da UE (Áustria, Chipre, Dinamarca, Alemanha, Hungria, Itália e Suécia) e na Noruega. A sua utilização foi associada a 24 mortes em quatro países da UE só entre abril e agosto de 2012.
«A 5-IT é uma substância psicoativa nociva e sabe-se que pode matar», disse a Vice‑Presidente Viviane Reding, Comissária Europeia da Justiça. «Insto os Estados‑Membros a adotarem rapidamente a proposta da Comissão de a submeter a medidas de direito penal.»
Até à data, foram participadas em quatro Estados‑Membros (Alemanha, Hungria, Suécia e Reino Unido) pelo menos 24 mortes em que a 5-IT foi detetada em amostras post mortem, isolada ou combinada com outras substâncias. Foram participadas mais 21 intoxicações não mortais associadas a esta nova substância psicoativa.
A proposta da Comissão adotada hoje proíbe a produção e comercialização de 5‑IT, sujeitando-a a sanções penais em toda a Europa. Os Governos dos Estados-Membros devem agora decidir sobre a adoção destas medidas, através de uma votação por maioria qualificada no Conselho.
Investimento da UE na educação e na empregabilidade dos jovens compensa, segundo OCDE
A Comissão Europeia saudou hoje a publicação de «Education at a Glance 2013», um relatório anual da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE), que analisa os sistemas de ensino dos 34 países membros da OCDE, incluindo 21 Estados-Membros da UE e a Argentina, o Brasil, a China, a Índia, a Indonésia, a Rússia, a Arábia Saudita e a África do Sul. O relatório identifica os desafios colocados aos sistemas educativos europeus que devem ser superados pela UE e os seus Estados-Membros em conjunto, e reitera a importância das políticas destinadas a modernizar os sistemas educativos e a melhorar as oportunidades de estudo e de formação no estrangeiro oferecidas aos jovens.
«Este relatório é uma importante fonte de conhecimentos e informações para os decisores políticos, ajudando a compreender melhor os desafios que enfrentamos. Investir na educação compensa sempre a longo prazo e os Estados-Membros não podem esquecer este facto ao atribuir os orçamentos públicos. Como confirmado no relatório, cortar na despesa com a educação em geral, e nos salários dos professores em particular, pode prejudicar o nosso objetivo de oferecer sistemas de ensino eficientes e de elevada qualidade», declarou Androulla Vassiliou, Comissária Europeia responsável pela Educação, a Cultura, o Multilinguismo e a Juventude.
«Devemos agora assegurar que os nossos jovens estão motivados e dotados das competências necessárias para o séc. XXI, com espírito empreendedor para reconduzirem a Europa para a via do crescimento. Temos de estar prontos para aplicar reformas que coloquem os nossos sistemas educativos à altura dos melhores sistemas a nível mundial — e isso significa que temos de investir. No entanto, como mostrado claramente no relatório, alguns Estados-Membros têm conseguido melhor do que outros manter os níveis de despesa com a educação.»
O investimento numa educação e formação de qualidade, sobretudo no atual contexto de elevado desemprego juvenil, está no centro da agenda política da UE. O próximo Conselho Europeu de 27 e 28 de junho analisará as medidas necessárias para impulsionar o emprego juvenil. No âmbito do seu contributo para a reunião da próxima semana, a Comissão lançou uma nova iniciativa «Trabalhar Juntos para os Jovens Europeus». A iniciativa prevê um certo número de ações que foram ou serão desenvolvidas pela UE, para ajudar os Estados-Membros a modernizar e a melhorar os seus sistemas educativos, em consonância com as conclusões do relatório «Education at a Glance 2013».
Este relatório será apresentado hoje em Bruxelas, por Andreas Schleicher, Diretor-Adjunto da Educação e Qualificações na OCDE; Xavier Prats Monné, Diretor-Geral Adjunto da Educação e Cultura da Comissão, comentará as conclusões do relatório com maior relevo para a UE.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Comissão considera que a privatização da ANA – Aeroportos de Portugal não contém elementos de auxílio estatal
A Comissão Europeia concluiu que a privatização da ANA – Aeroportos de Portugal, S.A. foi efetuada em condições de mercado, pelo que não conteve quaisquer elementos de auxílio estatal na aceção das regras da UE.
A ANA tem uma concessão de 50 anos para operar os oito principais aeroportos de Portugal (Lisboa, Porto, Faro, Beja e quatro aeroportos nos Açores), bem como (através de uma filial) mais dois aeroportos na Madeira. A venda da ANA à empresa francesa VINCI Concessions S.A.S. por 3,08 mil milhões de euros fez parte do plano de privatização preparado por Portugal como um dos compromissos assumidos no contexto do programa de ajustamento económico para Portugal.
A Comissão concluiu que o processo de negociação usado por Portugal foi aberto e transparente e que não foram discriminatórias as condições de elegibilidade dos proponentes relativamente à sua dimensão e experiência em termos de operação de aeroportos.
A Comissão concluiu ainda que nenhuma das condições estabelecidas para a venda por Portugal reduziu significativamente o preço de venda e que um vendedor privado poderia ter estabelecido condições semelhantes. Com efeito, a proposta aceite da VINCI foi a melhor proposta recebida e excedeu claramente a avaliação dos ativos efetuada por um avaliador independente antes da privatização.
A Comissão concluiu que a venda foi feita em condições que teriam sido aceites por um ator privado a operar em condições de mercado (princípio do investidor numa economia de mercado – PIEM). A venda não conteve, portanto, quaisquer elementos de auxílio estatal na aceção das regras da UE.
A 11 de junho, a Comissão também autorizou a aquisição da ANA pela VINCI em aplicação do Regulamento da UE relativo às concentrações, depois de concluir que a entidade resultante da concentração não poderia impedir o acesso de fornecedores nos mercados a montante de engenharia mecânica, engenharia climática e engenharia eletrotécnica, devido à existência de numerosos concorrentes credíveis (ver processo M.6862).
A Comissão apela a um novo consenso para conseguir que a economia volte a crescer
Emprego para os Jovens e Financiamento das PME na agenda do próximo Conselho Europeu
No final da reunião semanal da Comissão, que se centrou principalmente na reunião do Conselho Europeu do final de junho, o Presidente José Manuel Barroso afirmou: «A Europa está a envidar grandes esforços para sair da crise. A Comissão comprovou‑o na análise pormenorizada que acompanha as nossas recomendações específicas por país. No entanto, os nossos resultados em matéria de crescimento são ainda muito insatisfatórios e deparamo‑nos com situações de emergência em certas regiões da Europa. Poderemos aproveitar a reunião do Conselho Europeu no final da próxima semana para estabelecer um novo consenso e uma dinâmica renovada, unindo a UE em torno de um acordo sobre as medidas a tomar para conseguir que a nossa economia volte a crescer. Apresentamos medidas concretas para lutar contra o desemprego dos jovens e apoiar, juntamente com o BEI, o financiamento da economia real, nomeadamente das PME. Os ingredientes do consenso estão na mesa, só temos agora que concretizá‑los.»
A Comissão Europeia aprovou três contributos para o próximo Conselho Europeu, agendado para 27 e 28 de junho de 2013. Os contributos em matéria de desemprego dos jovens, legislar melhor e revisão do Pacto para o Crescimento e o Emprego foram adotados esta manhã. Um outro contributo, conjuntamente com o Banco Europeu de Investimento em matéria de reforço da concessão de crédito à economia será disponibilizado logo que formalmente adotado. Este pacote de iniciativas contribuirá para que a Europa mude de rumo, relançando o emprego e permitindo que as empresas contratem pessoal e invistam e que os bancos concedam crédito à economia real.
Os pontos essenciais dos quatro contributos são os seguintes:
Trabalhar juntos para os jovens europeus – Apelo à ação contra o desemprego dos jovens
A luta contra o desemprego dos jovens constitui uma prioridade essencial. Embora a maior parte dos meios esteja nas mãos dos Estados‑Membros, a nível da UE pode mudar‑se o rumo dos acontecimentos. A Comissão propôs uma série de medidas práticas e concretas suscetíveis de produzir um efeito imediato, mas algumas delas devem ainda ser acordadas a nível da UE, nomeadamente as associadas ao Quadro Financeiro Plurianual (QFP).
A prioridade consiste em acelerar a execução da Garantia para a Juventude. A Comissão propõe que os 6 mil milhões de EUR da Iniciativa para o Emprego dos Jovens se concentrem no início do período, de modo a que este montante seja autorizado em 2014 e 2015 e não ao longo do período de sete anos do QFP. Os Estados‑Membros devem apresentar os seus programas a favor do emprego dos jovens no outono. Em paralelo, a Comissão desenvolverá um certo número de instrumentos a nível da União a fim de ajudar os Estados‑Membros, como a Aliança Europeia para a Aprendizagem, a Grande Coligação para a criação de emprego na área digital, o EURES e a iniciativa «O teu primeiro emprego EURES», e de ajudar as empresas a recrutarem jovens. Todas estas medidas devem ser postas em prática em estreita colaboração com os parceiros sociais e as partes interessadas em causa.
Relatório conjunto da Comissão e do BEI ao Conselho Europeu - Reforçar o crédito à economia: execução do aumento de capital do BEI e iniciativas conjuntas Comissão-BEI
Um dos maiores obstáculos à recuperação neste momento reside na falta de práticas normais em matéria de concessão de crédito à economia real, em especial às PME, um ponto sublinhado pela Comissão na Análise Anual do Crescimento.
Num relatório conjunto, a Comissão Europeia e o Banco Europeu de Investimento definiram de que forma será consagrado o recente aumento de capital do BEI. Além disso, o relatório apresenta três opções para ajudar as PME a obter acesso ao financiamento e a contratar jovens num futuro próximo. A Comissão apelará o Conselho Europeu a adotar uma abordagem ambiciosa sobre esta questão.
Pacto para o Crescimento e o Emprego: um ano depois – Relatório ao Conselho Europeu
A Comissão Europeia adotou um relatório sobre os progressos realizados no âmbito do Pacto para o Crescimento e o Emprego. Um ano depois, os Estados‑Membros ainda podem tomar inúmeras medidas para resolver os seus problemas, por exemplo libertando o potencial do mercado único nos domínios digital, da energia e da investigação.
Este relatório sublinha a necessidade de concluir a realização do Ato para o Mercado Único I, tendo os colegisladores adotado apenas 7 das 12 propostas apresentadas pela Comissão. A Comissão Europeia apresentou a maior parte das propostas para o Ato para o Mercado Único II e apresentará as restantes nas próximas semanas, nomeadamente a legislação para promover os fundos de investimento de longo prazo, passíveis de constituir uma outra fonte alternativa de concessão de crédito à economia real. A Comissão apela à rápida adoção destas propostas antes das eleições para o Parlamento Europeu.
O relatório mostra a forma como a Comissão disponibilizou a totalidade do orçamento da política de coesão com vista a apoiar projetos de criação de crescimento e emprego, no quadro do pacote de investimento de 120 mil milhões de EUR apresentado no Pacto.
Seguimento dado pela Comissão à consulta «Top 10» das PME sobre a regulamentação da UE
Um ambiente favorável às empresas constitui igualmente um elemento essencial da combinação. Uma regulamentação a nível da UE em vez de vinte e sete formas diferentes a nível nacional comprovou constituir um meio eficaz para criar novas oportunidades.
A Comissão adotou uma comunicação com o objetivo de abordar os «Top 10» dos textos legislativos mais pesados da regulamentação da UE, identificados pelas PME. A comunicação expõe pormenorizadamente as medidas tomadas ou a tomar para resolver os problemas colocados pelos textos. Em relação a cada um dos textos legislativos identificados pelas PME, a Comissão já analisou as preocupações manifestadas, tomou medidas quando tal incumbia à Comissão ou apresentou propostas aos colegisladores a fim de atenuar a carga que pesa sobre as PME. Por exemplo, em dezembro de 2011, a Comissão propôs uma revisão do regime de adjudicação dos contratos públicos, que terá um impacto direto sobre o acesso das PME aos contratos públicos. Em fevereiro de 2013, a Comissão propôs a substituição da diretiva relativa à segurança geral dos produtos por um regulamento relativo à segurança de produtos de consumo que inclui um conjunto mais simples de exigências comuns para as empresas.
Estas medidas inscrevem‑se no quadro dos nossos trabalhos permanentes de revisão e garantem que todo o acervo da União corresponde aos objetivos estabelecidos (o programa «REFIT»).
O Conselho Europeu adotará as recomendações específicas por país da Comissão, destinadas a orientar a política orçamental e económica dos Estados‑Membros no próximo ano. Definirá igualmente as próximas etapas para reforçar a arquitetura da União Económica e Monetária. Os quatro contributos da Comissão fornecem a lista das medidas a tomar imediatamente para conseguir que a economia volte a crescer. Contribuirão para restabelecer a confiança, para que as empresas invistam e contratem e os bancos e outros investidores retomem as práticas normais em matéria de concessão de empréstimos. Demonstram que uma ação coletiva a nível da UE terá um impacto maior do que medidas individuais isoladas a nível nacional. O Presidente José Manuel Barroso irá agora transmitir estes contributos a todos os membros do Conselho Europeu e ao Parlamento Europeu.

domingo, 16 de junho de 2013

AGENDA DA COMUNIDADE EUROPEIA...
17 de junho: Comissão propõe criação de uma rede de serviços públicos do emprego para estimular a criação de postos de trabalho (conferência de imprensa Andor + comunicado de imprensa)
 17 e 18 de junho: Cimeira do G8 em Lough Erne (Reino Unido): promoção da equidade no mundo através do comércio, da fiscalidade e da transparência (conferência de imprensa Barroso/Van Rompuy – 17/6, hora a confirmar)
 18 de junho: Grupo de alto nível apresenta relatório sobre a melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem nas universidades europeias (comunicado de imprensa)
 19 de junho: Comissão adota uma comunicação sobre o desemprego dos jovens
 19 de junho: Comissão adota novas diretrizes relativas aos auxílios com finalidade regional (comunicado de imprensa)
 20 de junho: Comissão adota o pacote mensal de infrações (comunicados de imprensa)

Durão Barroso encontra-se com autoridades italianas e com o Papa Francisco
Esta tarde, o Presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, viaja para Roma onde se encontrará com o Presidente da República Itália, Giorgio Napolitano, e com o Primeiro-Ministro, Enrico Letta. Na ordem dos trabalhos figuram temas como a economia europeia e mundial e a luta contra o desemprego dos jovens. Durante a visita, Durão Barroso avistar-se-á também com o Papa Francisco, numa audiência privada no Vaticano.
Comissão lança Prémio de Jornalismo da UE no domínio da saúde de 2013
Hoje, as portas virtuais são abertas de par em par aos jornalistas de toda a UE que desejem participar no Prémio de Jornalismo da UE no domínio da Saúde. Mediante a apresentação dos seus artigos em linha até 30 de setembro de 2013, os vencedores obterão reconhecimento à escala da UE e prémios pecuniários por excelência em jornalismo no domínio da saúde. O Prémio de Jornalismo, presentemente na sua quinta edição, destina-se a promover e premiar o jornalismo de qualidade que sensibilize o público para a preservação de um bom estado de saúde, os cuidados de saúde e os direitos dos doentes. O prémio está agora aberto à participação de candidatos de 28 países europeus, tendo em conta a adesão da Croácia em 1 de julho.
O Comissário responsável pela Saúde, Tonio Borg, afirmou: «Os jornalistas desempenham um papel fundamental na comunicação de mensagens sobre a saúde aos cidadãos europeus. Os jornalistas estão bem colocados para informar os cidadãos, tanto sobre a preservação de um bom estado de saúde como sobre os direitos dos doentes ou ainda com sobre a melhor forma de 'navegar’ no sistema de saúde. É por essa razão que os jornalistas da UE no domínio da saúde são convidados, pelo quinto ano consecutivo, a destacar-se como vencedores do “Prémio de Jornalismo da UE no domínio da Saúde”».
Temas
As áreas temáticas para o prémio deste ano são a prevenção das doenças, os cuidados de saúde, os sistemas de saúde e os direitos dos doentes. Os tópicos específicos a abordar são os seguintes:
·                   cuidados de saúde transfronteiriços
·                   doenças raras
·                   transplante e dádiva de órgãos
·                   profissionais de saúde
·                   segurança dos doentes e infeções nosocomiais
·                   doenças crónicas: cancro, doenças cardiovasculares e diabetes
·                   vacinação contra a gripe e vacinação infantil
·                   utilização prudente dos antibióticos
·                   envelhecimento e formas de demência
·                   envelhecimento ativo e saudável
·                   produtos farmacêuticos
·                   fatores determinantes da saúde: tabaco, álcool e nutrição & atividade física
Prémios
Serão entregues prémios ao primeiro, segundo e terceiro lugares no valor de 6 500 euros, 4 000 euros e 2 500 euros, respetivamente.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Medidas da UE para lutar contra o desemprego dos jovens
Em março de 2013, havia 5,7 milhões de jovens desempregados na UE, dos quais 3,6 milhões na zona euro. A taxa de desemprego juvenil era de 23,5% na UE e de 24% na zona euro, relativamente estável em comparação com o mês anterior, mas tendo aumentado respetivamente 0,9 e 1,5 pontos percentuais em relação a março de 2012. Em março de 2013, as taxas mais baixas foram registadas na Alemanha e na Áustria (7,6%) e nos Países Baixos (10,5%), e as mais elevadas na Grécia (59,1% em janeiro de 2013), Espanha (55,9%), Itália (38,4%) e Portugal (38,3%).
Durão Barroso apela a um consenso europeu para restabelecer a confiança

Num discurso no Parlamento Europeu, o Presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, declarou que o próximo Conselho Europeu constitui a oportunidade de construir um consenso europeu em torno das prioridades imediatas para a agenda económica: emprego e financiamento da economia.

Combate à evasão fiscal: a Comissão propõe um âmbito de aplicação mais alargado para a troca automática de informações na UE
A Comissão propôs hoje o alargamento da troca automática de informações entre administrações fiscais da UE como parte do combate reforçado contra a evasão fiscal. De acordo com a proposta, os dividendos, mais-valias, quaisquer outras formas de rendimento financeiro e saldos de contas seriam aditados à lista de categorias abrangidas pela troca automática de informações na UE. Abre-se assim o caminho para que a UE tenha o sistema de troca automática de informações mais abrangente em todo o mundo.

Abril de 2013: produção industrial sobe 0,4% na zona euro
A produção industrial aumentou 0,4% na zona euro e 0,3% na UE em abril de 2013 em relação a março de 2013, segundo as estimativas publicadas pelo Eurostat, o serviço de estatística da União Europeia. Em março, a produção havia aumentado 0,9% nas duas zonas. Em abril de 2013 em relação a abril de 2012, a produção industrial diminuiu 0,6% na zona euro e 0,8% na UE.
eCall: chamada de emergência automatizada para acidentes de viação obrigatória nos veículos a partir de 2015
Para ajudar a atenuar as consequências de acidentes de viação graves em toda a UE, a Comissão Europeia adotou hoje duas propostas que visam assegurar que, até outubro de 2015, os veículos automóveis chamarão automaticamente os serviços de emergência em caso de choque violento. O sistema «eCall» liga automaticamente para o 112 — o número de emergência único europeu — em caso de acidente grave. Comunica a localização do veículo aos serviços de emergência, mesmo que o motorista esteja inconsciente ou incapaz de fazer uma chamada telefónica. Estima-se que esta medida poderá salvar até 2500 vidas por ano (MEMO/13/547).
Este projeto legislativo garantirá que, a partir de outubro de 2015, todos os novos modelos de automóveis de passageiros e veículos comerciais ligeiros estarão equipados com o sistemaeCall 112 e que estarão criadas as infraestruturas necessárias para a receção e o tratamento adequados das chamadas eCall nos centros de resposta a chamadas de emergência — assegurando a compatibilidade, a interoperabilidade e a continuidade do serviço eCall à escala da UE.
Nas palavras de Siim Kallas, Vice-Presidente da Comissão Europeia, responsável pelos Transportes: «As propostas hoje apresentadas são uma etapa importante para tornar as estradas mais seguras na UE. No ano passado, 28 000 pessoas morreram e 1,5 milhões ficaram feridas nas estradas da UE. Em caso de acidente, todos os minutos contam para salvar vítimas. A tecnologia eCall tem um grande potencial para salvar vidas, porque reduz drasticamente o tempo de intervenção dos serviços de emergência em todo o território da UE
Nas palavras de Antonio Tajani, Vice-Presidente da Comissão Europeia e Comissário Europeu responsável pela Indústria e pelo Empreendedorismo: «A implantação de um sistema eCallinteroperável à escala da UE representa um importante progresso em matéria de segurança rodoviária. Os cidadãos da UE podem sentir-se mais tranquilos graças a este sistema rápido de socorro, que permite evitar a perda de vidas e cuidar mais rapidamente dos feridos nas nossas estradas. Constitui igualmente um avanço importante para tornar os nossos veículos mais inteligentes e melhorar a nossa competitividade».
A Vice-Presidente da Comissão Europeia Neelie Kroes, responsável pela Agenda Digital, acrescentou: «A eCall à escala da UE é um grande passo em frente para a segurança rodoviária. Quando se necessita de uma ajuda de emergência, é muito melhor estar conectado a um sistema do que sozinho, esta é a vantagem das TIC».
Comissão Europeia dá um impulso de 77 milhões de euros às PME de alta tecnologia

No âmbito do 7º programa-quadro para a investigação e desenvolvimento, a Comissão Europeia consagra 77 milhões de euros a uma iniciativa a favor da inovação no setor industrial cujo objetivo é ajudar as PME de alta tecnologia a explorar o potencial das TIC para desenvolver as suas atividades.
 Durão Barroso encontra-se com o Presidente Cavaco Silva
O Presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, encontra-se hoje com o Presidente da República Portuguesa, Cavaco Silva. Na agenda do encontro estão sobretudo temas económicos, designadamente a situação em Portugal, os progressos do programa de ajustamento económico e as respostas europeias para a crise: luta contra o desemprego e o aprofundamento da União Económica e Monetária. O discurso de Durão Barroso estará disponível após a conferência de imprensa.
Testes de resistência nuclear na UE: avaliações juridicamente vinculativas de seis em seis anos
A segurança da produção de energia nuclear é vital para todos os europeus. Disposições rigorosas em matéria de segurança ajudam a assegurar que não se venham a verificar na Europa acidentes como o de Fukushima. São também garantia de uma resposta mais eficaz no caso de, apesar de tudo, ocorrer uma emergência nuclear. Com a proposta hoje apresentada, que altera a Diretiva Segurança Nuclear de 2009, a Comissão Europeia estabelece objetivos de segurança à escala da UE para a redução significativa dos riscos e a proteção das pessoas e do ambiente. Com a introdução de um sistema de avaliações regulares pelos pares à escala europeia, o aumento da transparência sobre as questões de segurança nuclear e o reforço das competências dos reguladores nacionais, a diretiva visa uma melhoria contínua da segurança nuclear em toda a UE.
O Comissário responsável pela Energia, Günther Oettinger, declarou: «Cabe aos Estados‑Membros decidir se querem ou não produzir energia nuclear. Mas não podemos esquecer que existem atualmente 132 reatores nucleares em funcionamento na Europa. Compete à Comissão assegurar que, em cada um deles, é dada a máxima prioridade à segurança».
A nova diretiva estabelece:
·         Objetivo de segurança: Os Estados-Membros devem garantir que, em caso de acidente, seja praticamente eliminada a libertação de radioatividade no ambiente;

terça-feira, 11 de junho de 2013

Céu Único: Comissão avança com medidas para combater o congestionamento no espaço aéreo europeu
A Comissão Europeia lançou hoje um conjunto de propostas destinadas a acelerar a reforma do sistema de controlo do tráfego aéreo na Europa. Prevendo-se para os próximos 10 a 20 anos um aumento de 50 % no número de voos, a Comissão quer prevenir uma eventual rotura de capacidade. As ineficiências de que padece o fragmentado espaço aéreo europeu custam anualmente às companhias aéreas e aos seus clientes quase 5000 milhões de euros suplementares e acrescentam aos voos 42 quilómetros, em média, com o que as aeronaves gastam mais combustível, geram mais emissões, veem agravadas as taxas já onerosas a que estão sujeitas e sofrem atrasos maiores. Os Estados Unidos gerem um espaço aéreo da mesma dimensão e com maior densidade de tráfego a quase metade do custo.
As nossas companhias aéreas e os seus passageiros tiveram de confrontar-se durante mais de 10 anos com serviços reduzidos e prazos falhados no caminho para um céu único europeu, comentou Siim Kallas, Vice-Presidente da Comissão e responsável pelo pelouro dos transportes. Esta situação não pode continuar. Chegou a hora de reforçar as engrenagens do sistema, para podermos dar resposta a pressões acrescidas e fazer reformas ambiciosas, mesmo que os tempos sejam de dificuldades económicas. Temos de dar novo fôlego à competitividade do setor aeronáutico europeu e criar mais postos de trabalho nas companhias aéreas e nos aeroportos.
Comissão apresenta plano de ação para o setor siderúrgico
A Comissão Europeia apresentou hoje um plano de ação para a indústria siderúrgica europeia a fim de auxiliar o setor a enfrentar os desafios atuais e a estabelecer as bases para uma futura competitividade através do fomento da inovação, do crescimento e da criação de emprego. Pela primeira vez desde o Plano Davignon de 1977, a Comissão propõe um plano de ação para a siderurgia. A Comissão propõe-se apoiar a procura de aço produzido na UE, tanto a nível interno, como no estrangeiro, mediante uma atuação no sentido de garantir que os produtores de aço da União tenham acesso aos mercados de países terceiros, graças a práticas comerciais leais. A Comissão Europeia está igualmente empenhada em reduzir os custos para a indústria, incluindo os decorrentes da regulamentação da UE. A inovação, a eficiência energética e os processos de produção sustentáveis são vitais para a próxima geração de produtos siderúrgicos, sem os quais outras indústrias europeias essenciais não poderão singrar. O plano de ação prevê igualmente medidas destinadas a apoiar o emprego e a reestruturação do setor para assegurar que a mão-de-obra altamente qualificada permanece na Europa.
O Vice-Presidente da Comissão Europeia Antonio Tajani, Comissário responsável pela Indústria e pelo Empreendedorismo, declarou: «A indústria do aço tem um futuro promissor na Europa.Se continuarmos a liderar no setor dos produtos inovadores, onde somos tradicionalmente fortes, poderemos obter vantagens competitivas a nível mundial. Ao tomarmos estas medidas para o relançamento do setor siderúrgico, dizemos inequivocamente à indústria que a sua importância é estratégica para a Europa e que a consideramos um motor de crescimento. A UE precisa que a sua economia real sustente, mais do que nunca, a recuperação económica e o nosso objetivo é que represente 20 % do PIB até 2020. Mas este é apenas o ponto de partida de um processo; tenciono acompanhar a situação de perto, para irmos adaptando os nossos esforços às necessidades. Dentro de um ano, veremos se as ações propostas têm o efeito que pretendemos.»
Comissão recomenda aos Estados-Membros que criem mecanismos de ação coletiva para garantir um acesso efetivo à justiça
«Os Estados Membros têm tradições jurídicas muito diferentes em matéria de ação coletiva e a Comissão pretende respeitálas. A nossa iniciativa visa melhorar a coerência quando o direito da UE está em causa», declarou Viviane Reding, Comissária da UE responsável pela Justiça. «Esta recomendação constitui uma abordagem equilibrada, com o objetivo de melhorar o acesso dos cidadãos à justiça, evitando simultaneamente um sistema de ações de grupo próprio dos Estados Unidos e o risco de pedidos infundados e de processos judiciários abusivos.»
O Vice-Presidente Joaquín Almunia, responsável pela Política da Concorrência, afirmou: «Os cidadãos e as empresas, sobretudo as PME, quando são vítimas de infrações às regras da concorrência deparamse frequentemente com grandes obstáculos para obter uma compensação eficaz. Para ultrapassar essas dificuldades, propusemos uma diretiva sobre ações de indemnização no domínio antitrust. Uma vez que as vítimas dos danos podem ser numerosas, deveriam igualmente existir mecanismos de ação coletiva. Esta Recomendação constitui assim um complemento útil, que envia uma mensagem clara aos EstadosMembros
Princípios mais importantes da Recomendação da Comissão
A Recomendação da Comissão convida todos os Estados‑Membros a criarem sistemas nacionais de ação coletiva e estabelece um conjunto de princípios europeus comuns que devem ser respeitados neste contexto:
·         Os Estados‑Membros devem dispor de um sistema de ação coletiva que permita às pessoas singulares e coletivas obterem uma decisão judicial destinada a fazer cessar as infrações aos direitos que lhes são conferidos pelo direito da UE («medidas inibitórias») e exigir uma indemnização pelos danos causados por essas infrações («medidas de reparação») quando muitas pessoas foram lesadas pela mesma prática ilícita.
·         Os Estados‑Membros devem garantir que os procedimentos de ação coletiva são justos, equitativos, rápidos e não exageradamente dispendiosos.
·         Os sistemas de ação coletiva devem, regra geral, basear‑se no princípio do consentimento expresso («optin»)segundo o qual as partes requerentes são formadas por pessoas lesadas que consentiram expressamente o exercício da ação coletiva. Qualquer exceção a este princípio, prevista na lei ou ordenada por decisão judicial, deve ser devidamente justificada por razões de boa administração da justiça. Paralelamente, a Recomendação sublinha a necessidade de facultar informações aos potenciais requerentes que queiram aderir à ação coletiva.
·         A Comissão recomenda importantes garantias processuais para assegurar que não há incentivos à utilização abusiva deste procedimento. Os Estados Membros não deveriam permitir honorários em função do resultado, que possam constituir um incentivo a abusos. Por outro lado, as entidades que representem os requerentes devem ter um fim não lucrativo, de modo a serem guiados apenas pelos interesses das pessoas lesadas em casos de prejuízos em massa. Uma outra forma de evitar os processos abusivos é a proibição de indemnizações com natureza punitiva que normalmente aumentam os interesses económicos em causa neste tipo de ações. Os interessados só devem obter uma reparação integral dos seus prejuízos quando o tribunal confirmar que as suas pretensões são fundamentadas.
·         Em caso de ação coletiva, o papel central deve incumbir ao juiz, o qual deve apreciar o processo de forma eficaz e estar atento a possíveis abusos. A Comissão não exclui o financiamento das ações coletivas europeias por terceiros, mas propõe submetê‑lo a várias condições, sobretudo relacionadas com a transparência, para garantir que não há conflito de interesses.  
·         A Recomendação também favorece os modos alternativos de resolução de litígios, propondo que esta possibilidade seja apresentada às partes numa base consensual.
Comissão autoriza a aquisição dos aeroportos de Portugal pela VINCI
Ao abrigo do Regulamento das concentrações da UE, a Comissão Europeia aprovou a aquisição da empresa Aeroportos de Portugal (ANA) pela VINCI da França. A ANA gere e explora as infraestruturas aeroportuárias em Portugal. VINCI é um grupo diversificado, ativo nomeadamente nos domínios de concessões e infraestruturas, principalmente autoestradas e parques de estacionamento, bem como aeroportos em França e no Camboja, de engenharia eletrotécnica e de engenharia climática e mecânica. A transação projetada é o resultado de um concurso lançado pelo Estado português no contexto da privatização da ANA. Esta privatização faz parte do programa de assistência económica e financeira da União Europeia, do Banco Central Europeu e do Fundo Monetário Internacional a Portugal. A Comissão analisou os efeitos da proposta de aquisição nos mercados para a adjudicação de concessões de gestão e funcionamento de aeroportos, e para a gestão e exploração das infraestruturas aeroportuárias em Portugal, assim como as relações verticais destes mercados com os mercados a montante relativamente a serviços de engenharia elétrica, mecânica e climática, em que a VINCI é ativa. A investigação da Comissão revelou que a operação não suscitaria preocupações em matéria de concorrência. A entidade resultante da concentração não teria, de facto, a capacidade de excluir fornecedores nos mercados a montante relativamente a serviços de engenharia elétrica, mecânica e climática, dados os numerosos concorrentes credíveis. Também seria incapaz de excluir clientes uma vez que é um cliente pequeno de serviços de engenharia elétrica, mecânica e climática. A operação foi examinada no âmbito do procedimento normal de revisão do Regulamento das concentrações.

sábado, 8 de junho de 2013

Comissão lança Plataforma da Sociedade Civil da UE contra o tráfico de seres humanos
A Europa precisa de cooperar de forma mais estreita para ajudar as vítimas da escravatura dos tempos modernos. Hoje, mais de 100 organizações da sociedade civil europeia estão a unir forças na nova Plataforma da Sociedade Civil da UE contra o tráfico de seres humanos. Esta plataforma à escala europeia, criada pela Comissão Europeia, servirá de fórum para as organizações da sociedade civil que trabalham a nível europeu, nacional e local no domínio dos direitos humanos, direitos das crianças, direitos das mulheres e igualdade de género e direitos e acolhimento dos migrantes. Os participantes poderão trocar experiências e ideias concretas sobre a melhor forma de prestar assistência às vítimas, alargar as suas redes e impedir que mais pessoas sejam vítimas deste crime.
«O papel da sociedade civil é fundamental para prevenir o tráfico de seres humanos e proteger as suas vítimas. Os profissionais e os voluntários que trabalham nas questões de luta contra o tráfico, e diretamente com as vítimas, podem aprender muito uns com os outros e ajudar a definir políticas concretas para combater este crime hediondo. A plataforma garantirá que eles recebem o apoio necessário, da UE e uns dos outros, e que a sua experiência seja conhecida em toda a Europa. Também contamos com a sua experiência para desenvolver mais políticas da UE», afirmou a Comissária dos Assuntos Internos da UE, Cecília Malmström.
Pode obter uma lista completa das organizações participantes por país da UE clicando aqui.
Contexto
A luta para a eliminação do tráfico de seres humanos não pode ser feita sem uma forte cooperação, na UE mas também no resto do mundo.
A nível da UE, a diretiva da luta contra o tráfico centra-se na prevenção deste crime, na proteção das vítimas e na ação penal contra os traficantes. Abrange ações em domínios como o direito penal, a ação penal contra os autores do crime, o apoio às vítimas, os direitos das vítimas em processo penal, a prevenção e o controlo da aplicação e a criação de parcerias, em especial com a sociedade civil. 

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Comissária Connie Hedegaard pega na bicicleta para um debate público em Lisboa sobre transportes sustentáveis
Comissária Connie Hedegaard
Hoje, 6 de junho de 2013, a Comissária Europeia para a Ação Climática, Connie Hedegaard, vai participar num debate público em Lisboa sobre o contributo de soluções inovadoras e de baixo teor de carbono no setor dos transportes para reduzir as emissões em Portugal, melhorando ao mesmo tempo a mobilidade e estimulando o crescimento económico.
A Comissária deslocar-se-á de bicicleta para o evento, no Museu da Eletricidade, acompanhada da Ministra da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território, Assunção Cristas, do ciclista profissional Cândido Barbosa e de membros da Federação Portuguesa de Cicloturismo e Utilizadores de Bicicleta.
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O exemplo vale mais do que mil palavras. Está na hora das pessoas tomarem consciência da importância dos transportes não poluentes.
Agência portuguesa para a modernização administrativa premiada pela UE
A Comissão Europeia anunciou hoje os vencedores do Prémio Europeu para a Inovação na Administração Pública, que distingue as iniciativas públicas mais inovadoras e viradas para o futuro, que beneficiam os cidadãos, as empresas ou os setores da educação e da investigação. Nove iniciativas de Portugal, Croácia, Finlândia, Países Baixos, Eslováquia, Espanha (dois premiados), Suécia e Reino Unido receberam 100 000 euros cada (MEMO/13/503).
PORTUGAL ESTÁ DE PARABÉNS! Ainda há muito que percorrer para que tenhamos uma administração condigna...
UE apoia Moçambique na via do desenvolvimento
Mundo está longe de acesso à agua potável, diz relatório da ONU A Comissão Europeia irá financiar três projetos em Moçambique, cujo objetivo é proporcionar o acesso a água potável a 50 000 pessoas; desenvolver as oportunidades comerciais, graças à melhoria de um corredor de transportes internacional, e ajudar a finalizar a construção de dois hospitais.
Não obstante o crescimento económico registado em Moçambique, o país continua a defrontar-se com enormes dificuldades, nomeadamente escassez de infraestruturas, elevados índices de pobreza e acesso deficiente à educação e aos cuidados de saúde. A UE ajudará a resolver alguns destes problemas financiando três ações concretas, num montante total de 93 milhões de euros.
«Estes novos programas são uma prova clara do empenhamento da UE em apoiar Moçambique na construção das infraestruturas sociais e económicas necessárias para combater a pobreza no país. Espero, sinceramente, que este apoio se faça acompanhar de outros investimentos que multipliquem os seus efeitos positivos», afirmou o Comissário para o Desenvolvimento, Andris Piebalgs.
Ambiente: a sua opinião pode ajudar a fazer da Europa uma sociedade de reciclagem
A atual legislação da UE em matéria de resíduos fixa objetivos claros em matéria de reutilização e reciclagem dos resíduos e de redução da deposição em aterro. Até 2020, por exemplo, 50% dos resíduos urbanos/domésticos e 70% dos resíduos de construção e demolição devem ser reciclados ou reutilizados. Estes objetivos já originaram grandes melhorias, tendo vários Estados-Membros demonstrado quanto é possível fazer de uma forma rápida, a baixo custo e criando muitos postos de trabalho. Mas o aumento dos preços das matérias‑primas veio acrescentar ao imperativo ambiental um importante imperativo económico de melhoria da gestão dos resíduos. Recentes documentos estratégicos como oRoteiro para uma Europa Eficiente na utilização de recursos e a proposta do 7.º Programa de Ação em matéria de Ambiente expuseram os benefícios económicos e ambientais do desenvolvimento de uma economia circular e eficiente na utilização dos recursos, que implicaria:
·                               a continuação da prevenção dos resíduos,
·                               o aumento da reciclagem e reutilização para os níveis máximos exequíveis,
·                               o abandono progressivo da deposição em aterro até 2020.
A Terra agradece se todos contribuirmos para um ambiente mais saudável...
D.M.



Comissão Europeia abre caminho para projeto de língua gestual 
A Comissão Europeia abriu hoje o caminho para um novo projeto-piloto que melhora a comunicação entre as instituições europeias e os cidadãos surdos ou com deficiência auditiva. A decisão de financiamento hoje adotada significa que o projeto-piloto, ao qual o Parlamento Europeu atribuiu um orçamento de 750 000 EUR, pode ser implementado.
«Todos os cidadãos da União têm o mesmo direito de participar na vida democrática da União. Para tal, no entanto, alguns têm de enfrentar obstáculos, situação que urge resolver» declarou a Vice-Presidente Viviane Reding, Comissária europeia responsável pela justiça. «A língua é um poderoso instrumento de comunicação e transmissão de ideias e sentimentos. A linguagem gestual é a primeira forma de expressão, a «língua materna», de muitas pessoas surdas, e a segunda ou terceira língua para as suas famílias e amigos. As instituições e os políticos devem, pois, fazer todo o possível para promover o uso da linguagem gestual e oferecer soluções simples aos deficientes auditivos. É esse o objetivo deste projeto-piloto. Gostaria de agradecer ao Parlamento Europeu e, em especial, a Ádám Kósa e a Werner Kuhn o seu apoio incondicional à concretização deste importante projeto-piloto.»