Comissão apresenta plano de ação para o setor siderúrgico

A Comissão Europeia apresentou hoje um plano de ação para a indústria siderúrgica europeia a fim de auxiliar o setor a enfrentar os desafios atuais e a estabelecer as bases para uma futura competitividade através do fomento da inovação, do crescimento e da criação de emprego. Pela primeira vez desde o Plano Davignon de 1977, a Comissão propõe um plano de ação para a siderurgia. A Comissão propõe-se apoiar a procura de aço produzido na UE, tanto a nível interno, como no estrangeiro, mediante uma atuação no sentido de garantir que os produtores de aço da União tenham acesso aos mercados de países terceiros, graças a práticas comerciais leais. A Comissão Europeia está igualmente empenhada em reduzir os custos para a indústria, incluindo os decorrentes da regulamentação da UE. A inovação, a eficiência energética e os processos de produção sustentáveis são vitais para a próxima geração de produtos siderúrgicos, sem os quais outras indústrias europeias essenciais não poderão singrar. O plano de ação prevê igualmente medidas destinadas a apoiar o emprego e a reestruturação do setor para assegurar que a mão-de-obra altamente qualificada permanece na Europa.
O Vice-Presidente da Comissão Europeia Antonio Tajani, Comissário responsável pela Indústria e pelo Empreendedorismo, declarou: «A indústria do aço tem um futuro promissor na Europa.Se continuarmos a liderar no setor dos produtos inovadores, onde somos tradicionalmente fortes, poderemos obter vantagens competitivas a nível mundial. Ao tomarmos estas medidas para o relançamento do setor siderúrgico, dizemos inequivocamente à indústria que a sua importância é estratégica para a Europa e que a consideramos um motor de crescimento. A UE precisa que a sua economia real sustente, mais do que nunca, a recuperação económica e o nosso objetivo é que represente 20 % do PIB até 2020. Mas este é apenas o ponto de partida de um processo; tenciono acompanhar a situação de perto, para irmos adaptando os nossos esforços às necessidades. Dentro de um ano, veremos se as ações propostas têm o efeito que pretendemos.»
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